A conversa aconteceu depois de a oposição republicana terem expressado indignação por o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, ter criticado duramente a forma como Netanyahu lidou com a guerra em Gaza, pedindo novas eleições em Israel.
Biden disse que o líder democrata tinha feito um "bom discurso" que refletia as preocupações de muitos norte-americanos, sem subscrever diretamente o apelo eleitoral de Schumer.
A Casa Branca tem sido cética em relação ao plano de Netanyahu de realizar uma operação militar na cidade de Rafah, no sul do enclave de Gaza, para onde fugiram mais de um milhão de palestinianos deslocados, quando Israel continua o esforço de guerra para eliminar o movimento islamita Hamas.
A conversa entre Biden e Netanyahu também ocorreu no dia em que a agência alimentar das Nações Unidas emitiu novos avisos sobre a catástrofe humanitária em Gaza.
O Programa Alimentar Mundial avisou hoje que "a fome é iminente" no norte de Gaza, onde 70% da restante população sofre uma fome catastrófica, e que uma nova escalada da guerra poderá levar cerca de metade da população de Gaza à beira da fome.
No domingo, Netanyahu atacou as posições críticas norte-americanas, descrevendo os apelos para uma nova eleição como "totalmente inapropriados".
"Não somos uma República das Bananas. (...) O povo de Israel escolherá quando deve haver eleições e quem elegerá", disse o chefe de Governo israelita.
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