As Forças de Defesa de Israel realizaram esta operação em conjunto com o serviço de informações internas, Shin Bet, durante o recente ataque ao Hospital Al-Shifa, em Gaza.
O detido foi transferido para território israelita para interrogatório, segundo o jornal The Times of Israel.
O serviço de informações detalhou que Qawasme foi libertado no acordo celebrado em 2011 que permitiu a troca de mil prisioneiros palestinianos pelo soldado israelita Gilad Shalit, que estava sequestrado desde junho de 2006.
Os sequestrados em 2014 eram três jovens entre os 16 e os 19 anos à data, dos quais dois eram estudantes numa escola talmúdica em Kfar Etzion, um assentamento judaico na Cisjordânia.
A responsabilidade pelo sequestro foi então reivindicada pelo braço armado do movimento Al-Fatah, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa.
O Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, tem estado no centro das operações no enclave conduzidas pelas forças israelitas, que alegam que a unidade alberga elementos do Hamas.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada em 07 de outubro com um ataque em solo israelita do movimento islamita palestiniano Hamas, que deixou 1.163 mortos, na maioria civis, levando ainda cerca de 250 reféns, dos quais 130 dos quais permanecem em cativeiro no enclave.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra total para erradicar o Hamas, tendo sido mortas nas operações militares em grande escala mais de 31 mil pessoas, na maioria mulheres e crianças, de acordo com as autoridades locais, controladas pelo grupo palestiniano.
O conflito, que ameaça alastrar a várias regiões do Médio Oriente, fez também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humana.
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