Em declarações à imprensa, Cheikh Tidiane Dieye recordou que era um aliado do partido de Faye e do seu líder Ousmane Sonko no seio da coligação opositora Yewwi Askan Wi ("Libertemos o povo") criada em 2021.
Tidiane Dieye situou a sua candidatura e outras do mesmo lado numa "linha de defesa" para evitar a possível desqualificação de Sonko, que entretanto se tornou uma realidade.
A candidatura de Bassirou Diomaye Faye, por outro lado, foi validada como parte da mesma tática.
"Apelo a todos aqueles que me seguiram, que me compreenderam e que estavam dispostos a votar em mim para que participem na votação e votem no candidato Bassirou Diomaye Faye", disse num vídeo publicado nas redes sociais.
"Por isso, retiro a minha candidatura às eleições, para evitar qualquer fragmentação ou dispersão de votos em torno do nosso projeto", acrescentou.
A Constituição do Senegal prevê que, se um dos candidatos se retirar antes da primeira volta, "a eleição prossegue com os outros candidatos na corrida".
"O Conselho Constitucional irá alterar a lista de candidatos em conformidade. A data das eleições mantém-se", acrescentou.
Leia Também: Oposição no Senegal prevê vitória do seu candidato nas presidenciais