O tribunal da cidade de Labitnang rejeitou a queixa apresentada contra as autoridades da prisão da região de Yamalo-Nenets, alegando que o processo só pode ser iniciado pelo próprio recluso, que morreu em fevereiro, segundo informações do jornal The Moscow Times.
O ex-diretor da Fundação Anticorrupção e aliado de Navalny, Ivan Zhdanov, confirmou a informação e lembrou que o próprio opositor "tinha apresentado inúmeras queixas às autoridades por o terem impedido de receber cuidados médicos" na prisão.
"Todas as suas exigências foram rejeitadas. Agora foi assassinado e as reivindicações da sua família também não são ouvidas", declarou Zhdanov.
Navalny morreu em 16 de fevereiro numa prisão localizada próxima ao Ártico, onde cumpria uma pena de cerca de 30 anos de prisão por fraude e extremismo. O opositor russo foi transferido para esta prisão em dezembro de 2023.
Tanto os seus aliados como numerosos líderes internacionais consideraram a sua morte como um assassínio e culparam o presidente russo, Vladimir Putin.
As autoridades russas demoraram vários dias a entregar o corpo de Navalny à sua família e exigiram que a sua mãe não realizasse um funeral público.
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