Na missiva, as famílias pedem a Joe Biden que pressione o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para que feche um acordo de tréguas com o grupo islamita Hamas, que permita a libertação dos 130 reféns que permanecem em cativeiro.
"Dirigimo-nos a si porque estamos cada vez mais frustrados e preocupados com a falta de comunicação e compromisso do primeiro-ministro israelita e do gabinete de guerra com a causa da libertação dos reféns", afirmam os familiares na carta, enviada na sexta-feira e hoje tornada pública.
A missiva, que foi coordenada pelo Fórum de Familiares de Reféns e Desaparecidos, surge no meio de negociações para um acordo em Doha, onde o chefe da Mossad, David Barnea, chegou na sexta-feira para se encontrar com o diretor da CIA, William Burns, o primeiro-ministro do Qatar, Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, e o chefe dos serviços secretos do Egito, Abbas Kamel, para discutir uma possível trégua e um acordo de libertação de reféns.
As negociações de tréguas centram-se numa proposta de acordo para um cessar-fogo de seis semanas, uma maior entrada de ajuda em Gaza e a libertação inicial de 40 mulheres, idosos e reféns feridos, em troca de 400 presos palestinianos.
"Encorajamo-lo a utilizar os meios à sua disposição para pressionar e convencer todas as partes, incluindo o primeiro-ministro israelita, a aceitar qualquer acordo que considere razoável", escrevem as famílias.
Leia Também: Exército israelita assegura ter matado 170 alegados combatentes em Gaza