Fontes citadas por este órgão de comunicação social indicaram que o ataque foi perpetrado durante a noite de sábado contra o edifício onde se encontravam todas as vítimas, sem que a junta militar maliana tenha feito qualquer declaração sobre o sucedido.
O incidente ocorre quase uma semana depois de 14 outros civis terem sido mortos pelo exército maliano na aldeia de Amasrakad, na região de Gao (norte), um incidente sobre o qual as autoridades malianas também não comentaram.
Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico, bem como pela violência dos grupos de autodefesa e pelo crime organizado.
A crise de segurança é acompanhada de uma profunda crise humanitária e política, com o Mali a ser governado por coronéis, na sequência de um duplo golpe de Estado em 2020 e 2021.
A rebelião independentista dominada pelos tuaregues, que tinha assinado um acordo de paz em 2015, retomou as hostilidades no norte do país, no ano passado.
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