"A nossa missão é a de contribuir de maneira significativa para o fortalecimento dos laços de solidariedade entre os cidadãos, afastando-nos de quaisquer aspirações político-partidárias, e visando prestar uma justa homenagem a Amílcar Cabral ao longo do ano de 2024", justifica Ângela Coutinho, socióloga e estudiosa da figura, uma das dinamizadoras do projeto.
A plataforma, disponível em Português e em Inglês, visa promover iniciativas alusivas à efeméride.
Numa visita antecipada já possível ao portal, este apresenta-se como "um esforço para transcender fronteiras geográficas e culturais, visando criar uma comunidade global de memória, aprendizagem e ação inspirada pelos ideais de Cabral".
O objetivo é ir além do superficial: além de divulgar eventos, pretende-se complementá-los com "uma compreensão profunda dos valores pelos quais Cabral lutou".
Outras metas a atingir com o portal são "a criação de uma rede de contactos global, resiliente e multicultural" e recolher testemunhos para "captar a essência do impacto de Amílcar Cabral".
Filho de Juvenal Cabral e Iva Pinhel Évora, o líder histórico da independência guineense e cabo-verdiana nasceu na então Guiné portuguesa em 12 de setembro de 1924, partiu para Cabo Verde com oito anos, acompanhando a sua família, onde viveu parte da infância e adolescência.
Posteriormente, foi fundador do então PAIGC, que em Cabo Verde deu lugar ao PAICV, foi líder dos movimentos independentistas nos dois países e assassinado em 20 de janeiro de 1973, em Conacri, aos 49 anos.
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