"Presto homenagem aos trabalhadores da World Central Kitchen que perderam a vida em Gaza. A World Central Kitchen é um parceiro crucial no alívio do sofrimento da população em Gaza, incluindo através do transporte de comida pelo corredor marítimo", escreveu a presidente do executivo comunitário na rede social X (antigo Twitter).
Ursula von der Leyen expressou "as mais profundas condolências às famílias e amigos" dos trabalhadores daquela ONG, mas não condenou o bombardeamento israelita que os vitimou.
A publicação de von der Leyen na rede social foi acompanhada de uma outra publicação da Comissão Europeia, que apela à proteção das pessoas que prestam apoio humanitário em qualquer circunstância, à luz da lei humanitária internacional, e pede "uma investigação minuciosa a esta tragédia".
A World Central Kitchen anunciou hoje a suspensão das atividades na Faixa de Gaza, após a morte de sete funcionários de ajuda humanitária num alegado ataque aéreo israelita.
"A World Central Kitchen está desolada por confirmar que sete membros da nossa equipa foram mortos em Gaza num ataque das Forças de Defesa de Israel", disse a ONG.
Entre as vítimas estão cidadãos da "Austrália, Polónia, Reino Unido, um cidadão com dupla nacionalidade norte-americana e canadiana e três palestinianos", afirmou, em comunicado.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro, a World Central Kitchen tem participado nos esforços de socorro, no fornecimento de refeições aos residentes de Gaza.
A World Central Kitchen é uma das duas ONG ativamente envolvidas na entrega de ajuda a Gaza por barco a partir de Chipre e também esteve envolvida na construção de um cais temporário.
Fundada pelo 'chef' espanhol José Andrés, a ONG indicou que a equipa viajava numa caravana humanitária composta por "dois carros blindados com o logótipo World Central Kitchen e um veículo ligeiro" no momento do ataque.
"Apesar de coordenar os movimentos com o exército israelita, a caravana foi atingida ao sair do armazém de Deir al-Balah, onde a equipa tinha descarregado mais de 100 toneladas de ajuda alimentar humanitária transportada para Gaza por via marítima", acrescentou.
O exército de Israel anunciou que vai "uma investigação aprofundada" ao incidente, numa mensagem na rede social X.
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