"Devemos lembrar que o compromisso sagrado que assumimos com nossos aliados, ou seja, defender cada centímetro do território da NATO, também fortalece a nossa própria segurança e fornece aos Estados Unidos uma defesa sem igual no mundo", escreveu o líder norte-americano num comunicado divulgado por ocasião do 75º aniversário da assinatura do Tratado do Atlântico Norte.
Biden recordou que a NATO "é a maior aliança militar que já existiu", mas destacou que este facto "não aconteceu por acaso e também não foi garantido antecipadamente".
O seu adversário nas eleições presidenciais de novembro próximo, Donald Trump, provocou o alarme na Europa, em fevereiro, quando ameaçou que os EUA poderiam deixar de garantir a proteção dos aliados da Europa contra a Rússia se estes não garantissem o orçamento para a sua própria defesa.
Nessa altura, Trump explicou que as suas declarações eram apenas uma forma de pressionar os europeus a assegurarem os compromissos inscritos no próprio tratado do Atlântico Norte.
"Não esqueçam que tudo isto é mais importante para eles do que para nós. Nós temos um oceano que nos separa de alguns problemas", argumentou o candidato republicano.
Nesta campanha eleitoral, Biden apresenta-se como fervoroso defensor da NATO e como aquele que contribuiu para fortalecer a Aliança, favorecendo a recente adesão da Finlândia e da Suécia para o grupo que agora inclui 32 países.
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