"Digo que o único caminho é negociar, e entendo que muitos compreenderam que a solução é negociar. As questões políticas e económicas devem ser negociadas", defendeu o também governador do estado Zulia (noroeste), num comunicado citado pela agencia noticiosa Efe.
Assim, Rosales insistiu na necessidade de relançar as negociações entre o executivo de Nicolás Maduro e a principal coligação opositora, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), de forma a cumprir o Acordo de Barbados, assinado em outubro, quando as partes acordaram garantias para as eleições.
"Temos de reavivar a mesa de negociações de Barbados, uma negociação em que a oposição tem de ceder, o Governo deve ceder também e encontrar espaços de convergência", afirmou.
Rosales diz ter falado com "pessoas do Governo" sobre a necessidade de procurar "um grande pacto".
Rosales, do partido 'Un Nuevo Tiempo' [Um Tempo Novo], registou-se depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter rejeitado os nomes de María Corina Machado (eleita nas primárias como candidata da PUD) e de Corina Yoris, proposta por Machado.
Nesse sentido, o autarca e ex-candidato presidencial em 2006, contra o então chefe de Estado Hugo Chávez, disse que não está nem irá fazer campanha por estar fora da PUD e que, sem acordo, não será candidato.
A CNE admitiu 13 candidatos, todos homens, incluindo o atual Presidente, Nicolás Maduro, para as presidenciais de 28 de julho.
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