Segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP), o novo consulado foi inaugurado por Hossein Amir-Abdollahian na presença do homólogo sírio, Fayçal Mekdad e situa-se a algumas dezenas de metros do consulado destruído, no bairro de Mazzeh, onde se encontram embaixadas e gabinetes da ONU.
O ataque de 01 deste mês destruiu o consulado iraniano e matou 16 pessoas, entre as quais sete membros dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica, incluindo dois oficiais de alta patente.
Teerão, que apoia o governo sírio, prometeu vingar o ataque, que exacerbou as tensões regionais, tendo como pano de fundo a guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento palestiniano Hamas.
O chefe da diplomacia iraniana chegou hoje a Damasco, vindo do sultanato de Omã, país que serve de mediador entre o Irão e o Ocidente, e deve ser recebido pelo Presidente sírio, Bashar al-Assad, prevendo-se, depois, uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo sírio, segundo os meios de comunicação social locais.
O jornal al-Watan, próximo das autoridades sírias, indicou que as conversações se centram principalmente nas repercussões do ataque de 01 deste mês.
O Irão culpou Israel, o seu inimigo declarado, pelo ataque, mas Israel não confirmou qualquer responsabilidade.
Israel, que afirma não permitir que o Irão estabeleça uma base de apoio na sua fronteira, realizou centenas de ataques na vizinha Síria contra posições do governo sírio, grupos pró-iranianos e alvos militares iranianos desde o início da guerra em 2011.
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