Uma explosão numa barragem situada entre as cidades de Bolonha e Florença, em Itália, esta terça-feira, provocou pelo menos três mortos e cinco feridos. Há ainda quatro desaparecidos, segundo a agência Ansa, que cita a autarquia de Bolonha. 

Note-se, contudo, que a informação sobre vítimas e desaparecidos deverá alterar-se ao longo da tarde, à medida que as autoridades vão disponibilizando atualizações. 

A explosão terá sido causada por um incêndio num gerador da central hidroelétrica do município de Camugnano, na bacia de Suviana.

Um vídeo fornecido pelos bombeiros mostrava o fumo a sair do subsolo da central elétrica de Bargi, à beira do lago, propriedade da empresa ENEL.

Há várias buscas em curso, descritas como bastante complicadas, uma vez que as instalações ficaram submersas pela água, o que também deverá complicar as investigações para apurar exatamente o que aconteceu.

Marco Masinara, presidente da Câmara de Camugnano, disse que estavam a decorrer trabalhos nas turbinas e havia pessoal no interior das instalações.

O incidente aconteceu abaixo do nível da água, a uma profundidade de cerca de 30 metros. Fonte dos bombeiros de Bolonha explicou que o incêndio terá ocorrido no piso -9, onde se encontram os transformadores. "Vamos precisar do testemunho das pessoas que estiveram no local. As instalações estão agora inundadas, de acordo com as primeiras informações de que dispomos", acrescentou a fonte.

A explosão ocorreu por volta das 15h00 (14h00 em Portugal continental).

A Enel, proprietária da central, está a proceder a verificações junto dos trabalhadores para apurar o que aconteceu.

O lago artificial formado pela construção de uma barragem de 1928 está localizado num parque regional a uma altitude de 500 metros.

🇮🇹 Italie -

Explosion peu avant à la centrale hydroélectrique de Suviana au sud de Bologne. Au moins 4 blessés graves et 6 disparus pour l'heure.

Vidéo ⤵️ pic.twitter.com/knsUqD001Z

— Marto Pirlo (@martopirlo1) April 9, 2024

[Notícia atualizada às 20h59]

Leia Também: Detido em Itália homem suspeito de ser "membro ativo" do Estado Islâmico