UE e STJ avaliaram envio de missão às presidenciais na Venezuela

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reuniu-se hoje com a "missão exploratória eleitoral" da União Europeia (UE) que se encontra em Caracas para avaliar o envio de uma missão de observação para as eleições presidenciais de 28 de julho.

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Lusa
12/04/2024 23:28 ‧ 12/04/2024 por Lusa

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O encontro, cujos pormenores não foram revelados, foi confirmado pelo STJ através de um comunicado de imprensa no qual precisa que a missão foi recebida pela presidente daquele organismo Caryslia Beatriz Rodríguez Rodríguez, pelos vice-presidententes Edgar Gaviria e Tania D' Amelio e os magistrados Henry Timaure, Magistrada Elsa Gómez e Malaquias Gil.

A missão europeia é presidida por Jorge Miguel Gallego Lizon, oficial da Divisão de Democracia e Observação Eleitoral do Serviço Europeu de Ação Externa da UE, e dela fazem parte ainda Ernesto José Salinas Gómez, Xabier Meilán Pita e Margarida Dos Ramos Alves.

No encontro participaram ainda a vice-ministro venezuelana para a Europa, Coromoto Godoy, e a encarregada de negócios da União Europeia na Venezuela, Rachel Roumet.

A "missão exploratória eleitoral" da UE chegou domingo à Venezuela, onde já reuniu com o presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Elvis Amoroso, que tem sido insistido que a União Europeia "tem sido desinformada permanentemente" pela oposição venezuelana sobre as eleições presidenciais de 28 de julho, e que espera que a delegação da UE que está de visita ao país possa verificar o processo eleitoral.

Segundo Elvis Amoroso, o CNE espera que, durante a visita, a "missão exploratória eleitoral" possa verificar quem são realmente os candidatos às próximas eleições venezuelanas.

A visita, disse, foi autorizada pelo Estado venezuelano, para avaliar o envio de uma missão de observação às eleições presidenciais.

Segundo as autoridades locais o CNE convidou 67 organismos eleitorais da África, Ásia e Europa, a enviar missões de observação eleitoral.

Entre os convidados estão a União Africana, a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), e a Colômbia.

Na quinta-feira o CNE assinou um acordo de observação eleitoral com o Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina (Ceela) e o Observatório Parlamentar e Eleitoral para a Integração Regional.

Até finais de abril, a Venezuela espera uma visita de uma equipa técnica eleitoral do Centro Carter e da Organização das Nações Unidas.

A observação internacional das presidenciais venezuelanas de 28 de julho pela União Europeia e a ONU, entre outros organismos, faz parte das "garantias eleitorais" incluídas no Acordo de Barbados, assinado em outubro de 2023, entre o Governo do Presidente Nicolás Maduro e a aliança opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD).

Leia Também: Venezuela mudou o nome de 6.415 colégios porque recordavam colonização

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