A Defesa Civil qualificou de "muito difíceis" as condições sanitárias e humanitárias em que se encontram estas pessoas após a libertação e denunciou que foram submetidas a diversas "torturas e abusos".
A este respeito, as autoridades de Gaza apelaram às organizações internacionais para que pressionem Israel a efetuar um recenseamento do número e da identidade das pessoas detidas desde o início da guerra desencadeada na Faixa de Gaza, há seis meses.
De acordo com a Defesa Civil, centenas de cidadãos exigem saber o destino dos familiares desaparecidos e raptados, tal como noticiado pelo jornal de Gaza, Felestin.
O Crescente Vermelho Palestiniano afirmou que dois funcionários da organização foram libertados após 50 dias de detenção.
O Exército israelita prendeu estas duas pessoas quando estavam a retirar pacientes do Hospital Al Amal em Khan Younis, no sul do enclave.
A organização alertou também para o facto de as tropas israelitas terem detido seis outros trabalhadores da organização, cujo paradeiro é ainda desconhecido.
Israel ainda não se pronunciou sobre as acusações da Defesa Civil de Gaza.
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