O Gabinete de Guerra de Israel está a ponderar várias opções de retaliação "dolorosas" contra o Irão, sem desencadear uma guerra regional. A conclusão surgiu durante uma reunião convocada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o Gabinete de Guerra de Israel, que decorreu na manhã de domingo.
De acordo com o The Times of Israel, que cita o Channel 12, o Gabinete de Guerra pretende ainda escolher uma forma de retaliação que não seja bloqueada pelos Estados Unidos.
Ainda esta segunda-feira, o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, Herzi Halevi, confirmou que o ataque iraniano de mísseis e 'drones' "será objeto de uma resposta", em declarações durante uma visita à base aérea de Nevatim.
Recorde-se que a reunião aconteceu na sequência do ataque com drones e mísseis lançado pelo Irão contra Israel, no sábado à noite, que foi considerado pelo porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, como uma "escalada grave e perigosa".
"O Irão lançou um ataque direto contra o Estado de Israel a partir de solo iraniano. Estamos a monitorizar de perto os drones assassinos enviados pelo Irão e a caminho de Israel. Trata-se de uma escalada grave e perigosa", sublinhou Hagari num comunicado.
As tensões entre os dois países subiram nas últimas semanas, depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
[Notícia atualizada às 19h36]
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