"As ações de legítima defesa e contramedidas do Irão terminaram, pelo que o regime terrorista israelita deve pôr termo a qualquer novo aventureirismo militar contra os nossos interesses", declarou Hossein Amir-Abdollahian numa reunião sobre a situação no Médio Oriente.
"No caso de o regime israelita utilizar a força e violar a nossa soberania, a República Islâmica do Irão não hesitará um segundo em fazer valer os seus direitos, responder de forma decisiva e adequada e fazer com que o regime lamente as suas ações", acrescentou.
Israel anunciou que se reserva "o direito de se proteger" do Irão, após o ataque iraniano perpetrado no passado fim de semana, com mais de 350 'drones' (aeronaves não-tripuladas) e mísseis lançados sobre Israel, a quase totalidade dos quais foi intercetada no ar. Mas não forneceu qualquer informação sobre os meios, a data e os alvos de uma eventual operação.
Teerão apresentou o seu ataque como uma retaliação ao ataque mortal imputado a Israel ao consulado iraniano em Damasco, Síria, no início de abril.
Foi um ataque "limitado e proporcional", justificou hoje o chefe da diplomacia iraniana, assegurando que o Irão tinha até então dado provas de "contenção", referindo-se à guerra que Israel trava há mais de seis meses contra o movimento islamita palestiniano Hamas (apoiado por Teerão) na Faixa de Gaza, em retaliação contra um ataque de dimensões sem precedentes daquele grupo em território israelita, a 07 de outubro de 2023.
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