As manifestações, sob o lema "Canarias tiene un límite" (As Canárias têm um limite), começaram às 12:00 em todo o arquipélago, num dia em que também haverá manifestações em diferentes cidades espanholas e europeias.
Em Madrid o protesto começou mais cedo, na Puerta del Sol, para criticar um modelo económico que os "expulsa" da sua terra. "Hoje estamos aqui porque não podemos estar lá", segundo um manifesto, lido no local.
A manifestação começou pontualmente em Las Palmas, na Grande Canária, onde milhares de pessoas estão a marchar ao longo do passeio marítimo de Las Canteras, e também nas restantes ilhas.
Os problemas são maiores em Santa Cruz de Tenerife, onde milhares de pessoas continuam a reunir-se na Plaza Weyler, que está apinhada, enquanto um fluxo constante de passageiros continua a descer dos elétricos e autocarros sobrelotados, disse a Efe.
O protesto foi desencadeado pela denúncia do esgotamento do modelo daquele que é o motor económico das ilhas (35% do PIB das Canárias e quase 40% do emprego) e a exigência de uma moratória, de uma ecotaxa e da regulamentação da compra de habitação por estrangeiros.
Mas, com o passar das semanas, o debate alargou-se e chegou aos elevados índices de pobreza, aos baixos salários, ao aumento do preço das rendas e à saturação das estradas e dos espaços naturais.
Leia Também: Amesterdão proíbe novos hotéis para travar turismo de massas