O desembolso vem na sequência da avaliação positiva, pela Comissão Europeia, das reformas nos domínios do sistema judicial, da luta contra o branqueamento de capitais, da gestão das finanças públicas, do ambiente empresarial e da agricultura, bem como dos requisitos em matéria de apresentação de relatórios, a fim de garantir uma utilização transparente e eficaz dos fundos.
Em março, a UE enviou a primeira parcela do financiamento parcelar excecional, de 4,5 mil milhões de euros, valor que ascende, com a verba libertada hoje, a seis mil milhões de euros, no âmbito do Mecanismo para a Ucrânia, aprovado igualmente em março.
Uma condição prévia geral para o apoio ao abrigo do mecanismo é o respeito por mecanismos democráticos efetivos.
Segundo dados de Bruxelas, desde a invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, a UE já apoiou Kiev com 98,5 mil milhões de euros.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Em meados de dezembro de 2023, o Conselho Europeu decidiu abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia.
A Ucrânia tem estatuto de país candidato à UE desde meados de 2022.
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