"Nunca devíamos ter chegado a esse ponto", disse Trump, numa entrevista à televisão Fox News, referindo-se à intervenção da polícia, na noite de terça-feira, no campus da Universidade de Colúmbia, que resultou em cerca de uma centena de manifestantes detidos em Nova Iorque.
O ex-Presidente aproveitou para voltar a criticar o seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden, alegando que tem de "se fortalecer" para "poder ser ouvido" neste tipo de questões, pedindo ainda um posicionamento claro do líder democrata no Senado, Chuck Schumer, apelando ao seu judaísmo.
Por outro lado, Trump declarou, sem apresentar provas, que as manifestações pró-Palestina que se espalharam por outros campus universitários não são espontâneas.
"Penso que há agitadores pagos", alegou Trump, aludindo à exibição de "faixas idênticas", "feitas com a mesma impressora".
A manifestação pró-Palestina que estava a acontecer na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, terminou na terça-feira com a polícia a invadir um prédio administrativo e a realizar detenções.
Num comunicado, um porta-voz da Universidade de Columbia afirmou que os polícias da cidade de Nova Iorque entraram no campus depois de o estabelecimento de ensino superior ter solicitado ajuda.
A polícia entrou em outros campus nos Estados Unidos nas últimas duas semanas, levando a confrontos e mais de 1.000 detenções. Em casos mais raros, os responsáveis universitários e os líderes dos protestos pró-Palestina chegaram a acordo para restringir a perturbação da vida nas universidades e das cerimónias de formatura.
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