Trump afirma que Universidade deveria ter chamado a polícia mais cedo

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, candidato republicano às eleições de novembro, condenou os protestos pró-palestinianos nos campus universitários e censurou a Universidade de Colúmbia por não ter solicitado mais cedo a intervenção da polícia.

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Lusa
01/05/2024 10:19 ‧ 01/05/2024 por Lusa

Mundo

Columbia

"Nunca devíamos ter chegado a esse ponto", disse Trump, numa entrevista à televisão Fox News, referindo-se à intervenção da polícia, na noite de terça-feira, no campus da Universidade de Colúmbia, que resultou em cerca de uma centena de manifestantes detidos em Nova Iorque.

O ex-Presidente aproveitou para voltar a criticar o seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden, alegando que tem de "se fortalecer" para "poder ser ouvido" neste tipo de questões, pedindo ainda um posicionamento claro do líder democrata no Senado, Chuck Schumer, apelando ao seu judaísmo.

Por outro lado, Trump declarou, sem apresentar provas, que as manifestações pró-Palestina que se espalharam por outros campus universitários não são espontâneas.

"Penso que há agitadores pagos", alegou Trump, aludindo à exibição de "faixas idênticas", "feitas com a mesma impressora".

A manifestação pró-Palestina que estava a acontecer na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, terminou na terça-feira com a polícia a invadir um prédio administrativo e a realizar detenções.

Polícia retira estudantes pró-Palestina de edifício ocupado em Columbia

Polícia retira estudantes pró-Palestina de edifício ocupado em Columbia

A polícia de Nova Iorque retirou entre 30 a 40 manifestantes pró-Palestina de um edifício ocupado na Universidade norte-americana de Columbia, após a instituição ter chamado as autoridades, avançou a agência de notícias Associated Press (AP).

Lusa | 06:53 - 01/05/2024

Num comunicado, um porta-voz da Universidade de Columbia afirmou que os polícias da cidade de Nova Iorque entraram no campus depois de o estabelecimento de ensino superior ter solicitado ajuda.

A polícia entrou em outros campus nos Estados Unidos nas últimas duas semanas, levando a confrontos e mais de 1.000 detenções. Em casos mais raros, os responsáveis universitários e os líderes dos protestos pró-Palestina chegaram a acordo para restringir a perturbação da vida nas universidades e das cerimónias de formatura.

Leia Também: Polícia expulsa manifestantes pró-Palestina da Universidade de Columbia

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