Universitários em Sydney envolvem-se em confrontos na defesa da Palestina

Estudantes da universidade mais antiga de Sydney, na Austrália, que se manifestam em defesa do povo palestiniano e, outros, em defesa de Israel, envolveram-se hoje em desacatos, de acordo com a imprensa.

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© Grace Hie Yoon/Anadolu via Getty Images

Lusa
03/05/2024 08:59 ‧ 03/05/2024 por Lusa

Mundo

Israel

A Associated Press conta que vários estudantes montaram acampamentos em universidades nas principais cidades australianas que nas últimas duas semanas têm protestado contra a ofensiva de Israel em Gaza e exigido que as Universidades cortem todos os laços académicos com Israel, nomeadamente parcerias de investigação com fabricantes de armas.

Também hoje, decorreu na Universidade de Sydney, a mais antiga da Austrália, um contraprotesto de apoio a Israel.

De acordo com a Australian Broadcasting Corporation, registaram-se confrontos entre os grupos, tendo os apoiantes de ambos os lados recuado devido à forte presença de segurança.

Já de acordo com a agência espanhola EFE, os protestos pró-palestina contra a ação militar de Israel em Gaza espalharam-se, na quinta-feira à noite, a mais universidades francesas.

Em Paris, algumas instalações do Instituto de Estudos Políticos foram ocupadas por várias dezenas de estudantes após uma votação que se seguiu a uma assembleia, situação que levou a direção da instituição a avisar os funcionários que iria encerrar vários edifícios na rua central Saint Guillaume e a pedir-lhes que fizessem teletrabalho.

Seis estudantes anunciaram que iam iniciar uma greve de fome.

Em Lyon, no leste da França, o anfiteatro do Instituto de Estudos Políticos da cidade foi ocupado por cerca de uma centena de jovens, ação decidida após votação em assembleia.

Depois de um comício eleitoral na vizinha Vénissieux, a presidente do grupo parlamentar do partido de esquerda France Insoumise (LFI), Mathilde Panot, e a advogada franco-palestiniana Rima Hassan, candidata do partido às eleições europeias, deslocaram-se ao centro universitário para expressar o seu apoio aos ocupantes.

Somam-se relatos de ocupações na Escola de Jornalismo de Lille, no norte da França, e de uma manifestação prevista para o campus da Universidade de Grenoble, no sudeste.

A Secretária de Estado para a Igualdade e Anti-Discriminação, Aurorte Bergé, lamentou hoje que alguns estudantes pró-Palestina façam o gesto de mostrar as mãos pintadas de vermelho, o que alude ao assassinato de dois israelitas em Ramallah (Cisjordânia) em 2000.

Leia Também: Estudantes iniciam acampamento pró-palestiniano na Universidade de Toronto

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