“A Somália está na linha da frente das alterações climáticas, com a crise climática que afeta a vida de milhões de somalis, especialmente os mais vulneráveis”, contextualizou.
Segundo a representante especial do secretário-geral da ONU para a Somália, Catriona Laing, citada no comunicado, "é preciso fazer muito mais para aumentar a sensibilização para todos os aspectos da crise ambiental e o jornalismo é indispensável para esse efeito".
Para que a Somália atinja os objetivos de estabilidade e desenvolvimento sustentável, é necessário que os jornalistas informem de forma precisa, atempada e abrangente sobre as questões ambientais e as suas consequências, bem como sobre as soluções possíveis, acrescentou.
Na Somália, as Nações Unidas apoiam a sociedade civil para empenhar-se na relação entre os direitos humanos e as alterações climáticas, o que inclui a compreensão da forma como os choques induzidos pelo clima se cruzam com os direitos humanos fundamentais, como o direito à vida, à saúde e de acesso a alimentos e água potável, refere-se no comunicado.
Estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, o tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa deste ano é "Uma Imprensa para o Planeta: O jornalismo face à crise ambiental" e é dedicado à importância do jornalismo e da liberdade de expressão no contexto da atual crise ambiental global, indicou.
O objetivo é realçar o papel significativo que a imprensa, o jornalismo, o acesso e a divulgação da informação contribuem para a garantia de um futuro sustentável, concluiu.
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