"O Governo das Maldivas declarou a sua intenção de intervir no caso apresentado pela África do Sul contra Israel no TIJ, com a premissa de que Israel viola a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio", disse em comunicado o gabinete presidencial.
O país insular considera que "as exigências de Israel para a retirada imediata de milhares de civis palestinianos que procuram refúgio no leste de Rafah são uma prova do incumprimento por parte de Israel das medidas provisórias ordenadas pelo Tribunal Internacional de Justiça", de acordo com o texto.
"Estes atos genocidas perpetrados pelas forças de ocupação israelitas sob o pretexto de preocupações de segurança Tem resultado em deslocações em massa, fome e bloqueio da ajuda humanitária", acrescenta o comunicado.
O país asiático junta-se a outros países como o Egito e a Turquia, que também anunciaram recentemente a sua intervenção formal para apoiar à queixa da África do Sul contra Israel.
Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza na sequência dos ataques do Hamas, no dia 07 de outubro de 2023, que causaram em território israelita cerca de 1.200 mortos e mais de 200 reféns.
A ofensiva militar em Gaza causou até agora mais de 35.000 mortos palestinianos, segundo as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.
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