Fundo Global alarga apoio à luta contra malária, HIV e tuberculose em Angola
O Fundo Global alargou o apoio na luta contra a malária, HIV-SIDA e Tuberculose em Angola a mais uma província e aumentou o financiamento para 126 milhões de dólares, num acordo hoje assinado com o ministério da Saúde.
© Lusa
Mundo Angola
O Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária é o maior financiador mundial de programas de luta contra estas doenças.
Segundo a ministra Sílvia Lutucuta, que falava na cerimónia de assinatura do acordo com o Fundo Global, conhecido com GC7, a nova subvenção, agora no valor de 126 milhões de dólares (cerca de 116,5 milhões de euros) vai incluir também a região do Bié, devido ao elevado número de casos de malária.
"Até junho do corrente ano, serão apoiadas as províncias de Benguela e do Cuanza Sul e a partir de julho de 2024, no quadro da nova subvenção, a província do Bié será incluída no projeto deste importante parceiro doador na luta contra o VIH/SIDA, a Tuberculose e a Malária, assim como no fortalecimento do Sistema de Saúde", destacou.
Lutucuta disse esperar que a subvenção se concretize em ações concretas e ajude a melhorar a eficiência na implementação das atividades e execução dos recursos disponibilizados para a prevenção e o controlo destas doenças nas três províncias apoiadas.
Assegurou que o executivo está empenhado no setor da saúde, destacando o aumento de recursos financeiros, investimento em capital humano com o ingresso de profissionais de saúde, e melhoria do acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos, com a reabilitação e ampliação de unidades sanitárias e a realização de compras agrupadas.
No que respeita à capacitação, salientou que o Ministério da Saúde prevê, num futuro próximo, no âmbito da especialização de 38.000 profissionais de saúde, ter capacidade suficiente para gerir e implementar de forma eficiente e eficaz as futuras subvenções.
Salientou igualmente que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério das Finanças, está a trabalhar num modelo de financiamento sustentável, para concretizar o cofinanciamento da saúde reconhecendo que para alcançar os objetivos da subvenção é necessário impulsionar as atividades comunitárias.
A política de saúde comunitária está já concluída e encontra-se em fase de aprovação, acrescentou.
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