"O meu antecessor e os seus apoiantes extremistas estão a atacar a diversidade, a equidade e a inclusão em toda a América. Eles não querem um país para todos, mas um país para poucos", denunciou o Presidente e candidato democrata, num discurso no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington.
De acordo com uma recente sondagem do jornal The New York Times, Donald Trump poderá angariar os votos de 20% dos afro-americanos nas eleições de 05 de novembro, quase o dobro do que obteve em 2020.
Este seria um recorde histórico para um candidato republicano e um sério problema para o seu adversário democrata, que o derrotou há quatro anos, em grande parte graças à mobilização desta comunidade.
"A história dos afro-americanos é a história da América. Hoje, há todo um grupo de pessoas que está a tentar reescrever a história", disse o Presidente democrata, que vai defrontar de novo o magnata republicano nas eleições presidenciais.
Na quinta-feira, Joe Biden já tinha prestado homenagem à luta contra a segregação nas escolas e ainda hoje vai receber os líderes de associações estudantis historicamente negras.
Biden fará campanha no sábado na Geórgia entre os eleitores afro-americanos e fará um discurso no domingo na cerimónia de graduação da Universidade Morehouse, em Atlanta, onde estudou o histórico líder da luta pelos direitos civis Martin Luther King.
No mesmo dia, o candidato democrata visitará uma empresa gerida por afro-americanos em Detroit (Michigan) e discursará num jantar organizado por uma importante associação que luta contra a discriminação racial.
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