"O Presidente (norte-americano, Joe Biden) é um firme defensor de uma solução de dois Estados e tem sido ao longo de sua carreira", declarou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos à televisão CNN.
Entretanto, Joe Biden acredita que o reconhecimento de um Estado palestiniano "deve ser realizado através de negociações diretas entre as partes" e não "de forma unilateral", referiu o porta-voz.
Ao contrário dos Estados Unidos e de Israel, cujas autoridades têm sido muito críticas à decisão destes três países europeus, vários Estados acolheram favoravelmente a medida, especialmente os árabes, para quem esse reconhecimento pode ajudar a criar as condições para colocar um fim ao conflito.
Irlanda, Espanha e Noruega anunciaram hoje que vão reconhecer o Estado da Palestina em 28 de maio. Essa decisão levou Israel a chamar os seus embaixadores nesses três países para consultas.
O anúncio de hoje significa que a Palestina passará a ser reconhecida por 11 Estados-membros da União Europeia, dado que Espanha e Irlanda se juntarão a Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia, Roménia, Suécia e Eslováquia.
Nas Nações Unidas, já reconheceram unilateralmente o Estado da Palestina 137 dos 193 membros da organização, de acordo com a Autoridade Nacional Palestiniana.
O anúncio foi feito em plena guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, iniciada há mais de sete meses.
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