O porta-voz militar dos Hutis, Yahya Sarea, reivindicou especificamente a responsabilidade pelos ataques a dois navios israelitas e a um terceiro pertencente a uma companhia grega, no âmbito da campanha contra navios de carga internacionais com destino a Israel, num gesto de apoio aos palestinianos na guerra de Gaza.
A primeira operação foi dirigida contra o navio israelita "Alexandria", contra o qual os Hutis lançaram "vários mísseis balísticos", referiu o movimento extremista sem dar mais pormenores.
Uma segunda operação terá visado o navio grego "Yannis" com um 'drone' (aeronave não tripulada) e vários mísseis quando este navegava no Mar Vermelho. O navio foi atingido por estes projéteis, segundo o porta-voz.
O navio pertencia, segundo os insurgentes, à companhia Eastern Mediterranean Maritime, que os Hutis denunciam como responsável por atracar os seus cargueiros em "portos dos territórios palestinianos ocupados".
O porta-voz dos Hutis anunciou finalmente uma terceira operação contra um navio israelita, o "Essex", no Mar Mediterrâneo, quando este se dirigia também para "portos ocupados" por Israel.
A empresa de segurança marítima Ambrey, especializada no seguimento de navios que navegam em rotas de alto risco, só confirmou nas últimas horas um ataque dos Hutis a um navio israelita, com pavilhão liberiano e que navegava no Mediterrâneo.
A Ambrey explicou, no entanto, que este navio "não tinha feito escala em nenhum porto israelita nas últimas semanas" e que, segundo a sua informação, o ataque dos Hutis não atingiu o cargueiro.
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