"Estamos a fazer progressos nas nossas discussões sobre possíveis formas de antecipar benefícios extraordinários dos ativos soberanos russos" para ajudar Kyiv, "de acordo com o direito internacional e os nossos respetivos sistemas jurídicos", apontou o G7, num documento a que a Agência France Presse (AFP) teve acesso.
O objetivo passa por apresentar opções para fornecer apoio financeiro adicional à Ucrânia antes da cimeira de junho.
O G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) defendeu que os ativos soberanos da Rússia vão "permanecer imobilizados" até que Moscovo pague pelos danos que causou à Ucrânia.
No entanto, o grupo não chegou a acordo quanto a um mecanismo para angariar fundos para a Ucrânia, a partir de juros futuros gerados pelos 300.000 milhões de euros em ativos do banco central russo. Este montante foi congelado pela Europa.
O G7 é composto pelos Estados Unidos, Itália, Japão, Canadá, Grã-Bretanha, França e Alemanha.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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