Biden reafirma decisão de não enviar soldados para a Ucrânia

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou hoje a sua decisão de não enviar soldados norte-americanos para a guerra na Ucrânia, embora tenha reforçado a sua posição de continuar a apoiar o país face à invasão da Rússia.

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© Hannah Beier/Bloomberg via Getty Images

Lusa
25/05/2024 20:18 ‧ 25/05/2024 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Não há soldados americanos na guerra na Ucrânia (...) Estou determinado a manter as coisas assim", disse Biden durante o seu discurso na formatura da Academia Militar dos EUA em West Point, a cerca de 65 quilómetros da cidade de Nova Iorque.

O Presidente norte-americano disse aos mais de 1.000 cadetes graduados que o país "não se afastará" da Ucrânia e descreveu os soldados norte-americanos como "trabalhadores incansáveis" no apoio a Kiev nos seus esforços para repelir a invasão russa.

"Estamos e continuaremos a estar ao lado da Ucrânia", afirmou Biden sob os aplausos da multidão.

O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, apelou recentemente aos países ocidentais - como os EUA, a França e o Reino Unido -- que enviem ajuda militar que permita atacar as infraestruturas usadas pelo exército russo para atacar o território ucraniano.

Por outro lado, o Presidente norte-americano sublinhou o "papel fundamental" do apoio dos EUA aos seus aliados em todo o mundo, incluindo Israel e no Indo-Pacífico.

Em particular, salientou a sua importância na neutralização dos ataques iranianos contra Israel, em abril, e o seu apoio aos aliados no Indo-Pacífico, face ao crescente militarismo da China na região.

"Graças às Forças Armadas dos Estados Unidos, estamos a fazer o que só a América pode fazer como nação indispensável, a única superpotência do mundo", afirmou.

Sem mencionar Donald Trump, Biden enfatizou valores que os democratas têm afirmado ficar em risco se o político republicano voltasse à Casa Branca: a liberdade e a igualdade de direitos.

Trump foi o último Presidente a discursar na cerimónia de graduação de West Point, em 2020.

Leia Também: Biden pede "envio rápido" de força internacional para o Haiti

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