O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, detalhou, em comunicado, que o ataque no Oceano Índico teve como objetivos o navio norte-americano 'Largo Desert', um petroleiro com pavilhão das Ilhas Marshall, e o israelita 'MSC Michela', um porta-contentores com bandeira de Portugal.
Mencionou ainda um ataque no Mar Vermelho contra o barco 'Minerva Lisa', outro petroleiro, este com bandeira da Libéria, que acusou de "violar a proibição" anunciada pelos rebeldes de atracar em portos israelitas.
Sobre o ataque aos navios norte-americanos, também no Mar Vermelho, Sarea indicou que a ação "teve êxito", mas não detalhou os resultados, nem as armas utilizadas.
Reiterou também que as operações contra embarcações comerciais a navegar nas águas internacionais vão continuar "até que acabe a agressão e se levante o assédio ao povo palestiniano na Faixa de Gaza".
Na semana passada, os rebeldes reivindicaram o lançamento de mísseis contra o navio 'Essex', naquele que foi o seu primeiro ataque em águas do Mediterrâneo, acusado de ter como destino final um porto israelita.
Desde 19 de novembro que os Hutis lançaram mais de uma centena de ataques no Mar Vermelho, em apoio aos palestinianos da Faixa de Gaza, o que causou severas disrupções no comércio marítimo internacional e provocou uma intervenção militar no Iémen pelos EUA e Reino Unido.
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