A agência de notícias Associated Press (AP) recorda que esta é a quinta vez que o vulcão entra em erupção desde dezembro.
A nova erupção começou ao início da tarde, na sequência de uma série de terramotos a norte da cidade, onde vivem 3.800 pessoas.
Embora a atividade tenha começado a acalmar ao início da noite, as primeiras estimativas indicam que a erupção foi a mais vigorosa até agora, com a lava a disparar 50 metros para o céu a partir de uma fissura que atingiu 3,5 quilómetros, segundo o Gabinete Meteorológico da Islândia.
Foram construídas barreiras para proteger a Grindavik, que conseguiram desviar o fluxo de lava mas, mesmo assim, cortou duas das três estradas que levam à cidade.
"É um volume muito maior que está a deslocar-se neste momento em direção à cidade", disse o presidente da Câmara de Grindavik, Fannar Jónasson, à emissora nacional RUV.
Segundo a polícia, os trabalhadores e as pessoas que ainda se encontravam na cidade receberam ordens para abandonar o local ao início do dia.
Mais uma vez, uma nuvem escura de cinzas fervilhou sobre a cratera devido a uma interação explosiva do magma com as águas subterrâneas, segundo os cientistas.
Até ao momento, a nuvem não subiu o suficiente para representar qualquer ameaça à aviação, mas os cientistas continuam a monitorizar a situação, disse Jóhanna Malen Skúladóttir, do gabinete de Meteorologia.
Grindavik fica a cerca de 50 quilómetros da capital da Islândia, Reiquiavique, numa área que faz parte do sistema vulcânico Svartsengi, que esteve adormecido durante quase 800 anos antes de voltar a despertar.
A Islândia situa-se sobre um ponto quente vulcânico do Atlântico Norte e por isso regista erupções regulares.
A mais perturbadora dos últimos tempos foi a erupção do vulcão Eyjafjallajokull em 2010, que lançou enormes nuvens de cinzas para a atmosfera e levou ao encerramento generalizado do espaço aéreo europeu.
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