Xi Jinping pede que guerra em Gaza "não continue indefinidamente"

O presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje numa reunião com representantes de países árabes que o agravamento do conflito no Médio Oriente causou "tremendo sofrimento" e pediu que a "guerra não continue indefinidamente".

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Lusa
30/05/2024 06:17 ‧ 30/05/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

O líder chinês lamentou a "deterioração drástica" da situação na Faixa de Gaza nos últimos meses e apelou para que "não enfraqueça o empenho" da região numa "solução de dois Estados".

A China "apoia a criação de um Estado palestiniano totalmente soberano" e a participação deste como membro de pleno direito nas Nações Unidas, referiu.

Xi declarou ainda que o país asiático vai doar 500 milhões de yuan (65,1 milhões de euros) em ajuda humanitária a Gaza.

O chefe de Estado defendeu ainda, no discurso que abriu a 10.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação China-Estados Árabes, a decorrer hoje em Pequim, a necessidade de "esforços conjuntos" entre a China e os países árabes, de forma a "encontrar soluções para as questões globais mais urgentes".

Xi expressou esperança de que as duas partes "reforcem a cooperação em domínios como o gás, o petróleo, o comércio e as infraestruturas".

Além da China, a conferência de hoje conta com a participação de representantes de Iémen, Marrocos, Líbia, Kuwait, Qatar, Omã, Somália, Sudão, Djibuti, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Bahrein, Argélia, Arábia Saudita, Iraque, Síria, Palestina, Comores, Líbano, Egito e Mauritânia.

Leia Também: Israel assume controlo da zona de fronteira entre Gaza e Egito

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