Líder do braço político do Hamas diz que grupo não será "substituído"
Aviso deixado por Ismail Haniyeh.
© Fatemeh Bahrami/Anadolu via Getty Images)
Mundo Israel/Palestina
O líder do braço político do grupo extremista Hamas disse que o grupo não será "substituído", mesmo após o fim da guerra que está a combater com Israel.
"Aqueles que falam do ‘dia seguinte’ devem compreender que o povo palestiniano não permitirá que o Hamas seja substituído", disse Ismail Haniyeh em comunicado, citado pela agência de notícias Al Jazeera.
Para o líder político do Hamas, o grupo não alterou a sua posição sobre um eventual acordo de troca de reféns, mas sempre acompanhado de um cessar-fogo completo e a retirada de Israel da Faixa de Gaza.
"Enfrentados com os preços que pagamos [...] um plano nacional palestiniano deve ser promovido, baseado numa liderança unificada sob a estrutura da Organização para a Libertação da Palestina", lê-se na nota informativa.
Nela, Haniyeh considerou que esta liderança unificada deverá "governar tanto em Gaza como na Cisjordânia".
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Israel.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, disse que a ofensiva lançada por Israel depois do ataque já provocou mais de 36.200 mortos e a destruição de muitas infraestruturas do enclave palestiniano.
Pelo menos 81.777 ficaram feridas no território palestiniano devastado, a maioria (cerca de 75%) mulheres e crianças, à medida que os bombardeamentos israelitas prosseguem.
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