Volodymyr Zelensky, cuja viagem a Manila não foi anunciada oficialmente pelo seu gabinete ou pelas autoridades filipinas, reuniu-se com o homólogo, Ferdinand Marcos, que expressou todo o apoio possível para resolver o conflito no país europeu, informou a televisão filipina ABS-CBN.
O líder ucraniano compareceu, de surpresa, no domingo no Diálogo de Shangri-La, o principal fórum de segurança e defesa da Ásia, para pedir apoio dos países da Ásia-Pacífico para a cimeira mundial de paz que vai decorrer, de 15 a 16 de junho, na estância suíça de Bürgenstock.
No discurso em Singapura, Zelensky manifestou "a deceção" por alguns países, como a China, não terem confirmado a presença na cimeira e acusou Moscovo de tentar "fazer descarrilar" os esforços para alcançar a paz.
O Presidente ucraniano afirmou que 106 países e organizações confirmaram a participação na cimeira, que não deverá contar com a presença de representantes de Pequim e Moscovo.
À margem do Diálogo de Shangri-La, Zelensky encontrou-se com o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, a quem agradeceu o "apoio político e de defesa vital dos EUA à Ucrânia".
Esta é a segunda visita do líder ucraniano à Ásia desde o início da guerra na Ucrânia devido à invasão russa em fevereiro de 2022, depois de ter participado na cimeira de líderes do G7 no Japão em maio de 2023.
Zelensky procura durante esta viagem impulsionar a cimeira na Suíça e exaltar "a diplomacia" como o principal instrumento para pôr fim a uma "guerra cruel" que matou dezenas de milhares de pessoas.
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