Fonte do fórum informal dos ministros das Finanças da moeda única, o Eurogrupo, indicou à Lusa que, na quarta-feira pelas 15:00 de Bruxelas (menos uma hora em Lisboa), se realiza então uma reunião extraordinária "em formato inclusivo", isto é, com os países que não pertencem ao euro, cujo "tópico principal é o apoio à Ucrânia".,
De acordo com a mesma fonte, a ideia será fazer "o balanço e o seguimento da reunião dos ministros das Finanças do G7", que decorreu na cidade italiana Stresa em maio passado, com "o presidente do Eurogrupo e as instituições a informarem todos os ministros sobre a reunião e a presidência italiana comunicará as suas intenções e expectativas para a cimeira" do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a UE).
"O objetivo é que todos estejam em sintonia sobre as discussões em Stresa", referiu a mesma fonte, justificando a data escolhida, esta quarta-feira, com o facto de a próxima reunião do Eurogrupo só estar marcada para 20 de junho, já depois da cimeira do G7, que decorre entre 13 e 15 de junho em Apúlia, Itália.
Na reunião dos ministros das Finanças do G7, realizada em maio passado, a atual presidência italiana do grupo alertou para as dificuldades de chegar a uma base jurídica sólida para utilizar os ativos russos congelados no apoio à Ucrânia, esperando progressos antes da cimeira de junho.
A possibilidade de utilizar os lucros derivados dos ativos financeiros russos congelados para ajudar a Ucrânia foi a principal questão abordada na reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G7, que decorreu em Stresa, norte de Itália.
Outro dos temas abordado na reunião dos ministros da Finanças do G7 foi a proposta promovida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) de um imposto mínimo de 15% sobre o rendimento das empresas multinacionais pela atividade que desenvolvem em cada país, dado o aproximar do prazo de junho para a implementação desta medida, que deverá voltar a ser discutida, além do apoio financeiro à Ucrânia.
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