Veteranas regressam à Normandia pelo 80.º aniversário do Dia D
A companhia aérea American Airlines localizou os últimos veteranos vivos, que têm agora entre 96 e 107 anos, oferecendo-se para os levar até à Normandia.
© Reprodução/ABC News
Mundo EUA
Veteranos norte-americanos da Segunda Guerra Mundial e as suas famílias rumaram até à Normandia, na costa de França, para assinalar o 80.º aniversário do Dia D, em que as tropas aliadas invadiram aquela região, a 6 de junho de 1944.
A companhia aérea American Airlines localizou os últimos veteranos vivos, que têm agora entre 96 e 107 anos, oferecendo-se para os levar até à Normandia, no início desta semana.
Apenas 68 puderam embarcar a partir do Aeroporto Internacional de Dallas Fort Worth, tendo muitos regressado à região pela primeira vez desde que encararam os horrores da guerra na sua juventude, contou o Good Morning America.
Destes, apenas três veteranas participaram na viagem, nomeadamente Jeanne Gibson, de 98 anos, que integrava o grupo de mulheres conhecido como ‘Rosie the Riveters’.
A mulher tinha apenas 18 anos quando ingressou o coletivo, depois de ter deixado a universidade para trabalhar como soldadora num estaleiro de Seattle. A idosa ainda trabalha no Parque Histórico Nacional Da Segunda Guerra Mundial em Richmond, na Califórnia, onde dá visitas guiadas e recorda às meninas “que elas conseguem [fazer o que quiserem]”.
Connie Palacioz, de 99 anos, também se juntou à viagem. Tal como Gibson, entrou no grupo aos 18 anos, tendo ali trabalhado durante quatro anos, em aviões B-17.
Já Marjorie Stone, de 100 anos e natural de Amherst, em Massachusetts, é a mais velha das três mulheres na ‘aventura’.
Aquela altura foi a primeira vez na história do país em que todos os ramos das forças armadas permitiram o alistamento de mulheres, tendo abrido a porta a 350 mil mulheres.
"Sinto que começámos algo. Não havia mulheres naquele momento e veja onde as mulheres estão agora", considerou Stone.
Os veteranos passaram por Paris, onde visitaram um dos vários cemitérios norte-americanos. Depois, na Normandia, foram recebidos por residentes e escoltados até ao Museu Memorial da Segunda Guerra Mundial, tendo sido cumprimentados por crianças.
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