Moçambique apreende e incinera 10 mil unidades de medicamento "impróprio"
A Autoridade Nacional Reguladora de Medicamento (Anarme) moçambicana aprendeu e incinerou 10 mil unidades de um medicamento destinado a crianças, considerado em estado impróprio para ser utilizado, divulgou hoje a instituição.
© Lusa
Mundo Moçambique
"Intercetamos uma mercadoria de medicamentos de baixa qualidade, isso devido ao baixo teor de princípio ativo e a Anarme, para proteger a saúde pública, orientou a retirada imediata do mercado e a incineração", explicou Cassiano João, porta-voz da instituição, à margem da incineração das 10 mil unidades de frascos deste medicamento, realizada na quarta-feira, em Maputo.
Em causa estão frascos de medicamento Azitromicina Suspensão oral de 100mg/15ml, um antibiótico usado no tratamento de várias infeções bacterianas, como otites, faringites estreptocócica, pneumonias, diarreia do viajante e outras infeções intestinais.
O princípio ativo de um medicamento é o componente que interage com o organismo e provoca uma alteração fisiológica ou bioquímica que visa restaurar ou melhorar a saúde.
"Todos os medicamentos e produtos farmacêuticos que entram no país são submetidos ao laboratório de Comprovação de Qualidade, para aferir a qualidade antes da sua distribuição no mercado de consumo. Foi assim que exames laboratoriais detetaram que as 10 mil unidades, que se destinavam às crianças, poderiam causar efeitos adversos", frisou Cassiano João.
Segundo o também chefe do Departamento Central de Avaliação de Produtos de Saúde da Anarme, a destruição destes fármacos enquadra-se no âmbito das atividades da entidade reguladora, de monitorar a qualidade de medicamentos.
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