O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou os reféns israelitas resgatados da Faixa de Gaza, segundo divulgou o gabinete do chefe do governo israelita.
Foi, até, divulgado um vídeo dos encontros entre Netanyahu e os reféns no no Sheba Medical Center, em Telavive. Pode ver as imagens na galeria acima.
"O primeiro-ministro num encontro emocional com os reféns que regressaram a Israel e as suas famílias no hospital de Sheba", escreve o gabinete de Netanyahu no X (antigo Twitter).
Segundo o jornal The Times of Israel, Yaakov Argamani, pai de Noa Argamani, uma das reféns resgatadas, aproveitou a "oportunidade" para "agradecer pelo exército humanista e de boa qualidade".
O primeiro-ministro israelita saudou este sábado a operação que libertou os quatro reféns israelitas em Gaza, e considerou que esta é a prova de que Israel "não cede ao terrorismo". "Vocês provaram que Israel não cede ao terrorismo e agiram com criatividade e coragem ilimitadas para trazer os nossos reféns para casa", disse Netanyahu às forças israelitas, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
Segundo a declaração, a partir da sala de supervisão das operações do exército israelita, Israel não desistirá até a missão estar cumprida e ter trazido "todos os reféns para casa, os vivos e os mortos", refere a Agência France-Presse
Na manhã deste sábado, durante "uma difícil operação especial em Nuseirat, quatro reféns israelitas foram libertados", adiantou o exército em comunicado hoje.
"Eles estão em boas condições" e foram transferidos para um centro médico para exames médicos adicionais, avançou ainda a mesma nota, adiantando que a operação foi realizada pelo exército, por agentes do Shin Bet e pela força de elite Yamam em dois locais Nuseirat.
Desde o início da guerra, Israel e o Hamas só chegaram a um acordo de tréguas de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Telavive.
Durante este ataque, 251 pessoas foram feitas reféns, 116 dos quais ainda permanecem em Gaza, incluindo 41 mortos, de acordo com os números do exército israelita.
Na sequência do ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já provocou mais de 36 mil mortos e uma grave crise humanitária no território, de acordo com as autoridades tuteladas pelo Hamas, grupo classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e União Europeia.
Leia Também: Netanyahu diz que exército israelita é "o mais moral do mundo"