Num comunicado, a Presidência da Roménia assumiu que "Iohannis informou os aliados da NATO, no final da semana passada, da retirada da sua candidatura para o lugar de secretário-geral da organização".
Hoje, a delegação romena na Aliança Atlântica anunciou o apoio do país à candidatura de Rutte ao lugar agora ocupado por Jens Stoltenberg.
Rutte já tinha recebido o apoio dos restantes membros da organização, após a mudança de posição nos últimos dias por parte da Eslováquia e da Hungria, o que tinha deixado a Roménia como o último país apoiar a sua candidatura.
Até agora, a candidatura de Iohannis tinha o apoio da Hungria e contava ainda com a neutralidade dos eslovacos.
A NATO funciona por consenso, pelo que, tecnicamente, os 32 Estados-membros têm de dar o seu aval ao futuro secretário-geral.
O próprio Stoltenberg reconheceu, na segunda-feira, que acredita que a sua sucessão ficará resolvida "muito em breve", após duas prorrogações do seu mandato.
O atual secretário-geral da NATO defende que o primeiro-ministro dos Países Baixos é um "candidato forte", com "muita experiência".
[Notícia atualizada às 13h55]
Leia Também: Novo secretário-geral? "Nada mudará na NATO com entrada de nova pessoa"