O acordo não foi assinado pelo principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, substituto da Maria Corina Machado, do partido Vente Venezuela, nem por Enrique Márquez, que entre 2021 e 2023 foi vice-presidente do CNE.
No acordo os assinantes reconhecem o organismo eleitoral como a única autoridade legítima e competente para a vigilância das eleições e que tem dado garantias em cada fase do atual processo, em concordância com o Acordo de Barbados, assinado em outubro de 2023 entre o governo e a oposição.
Por outro lado comprometem-se a competir em um clima d respeito, paz e participação democrática para que durante o processo não haja intervenção nem desconhecimento da vontade do pouco, com atos de violência e desestabilização que atentem contra o bem estar do país.
Também a solicitar aos governo do mundo que respeitem a autodeterminação e a soberania da Venezuela.
Se comprometem ainda a afirmar a soberania, a estabilidade democrática, a governabilidade, o pleno respeito pelos direitos humanos, a garantir a recuperação económica, o estado de direito constitucional, os direitos políticos e a democracia.
Também fomentar uma política plena para o reconhecimento da política venezuelana e condenar qualquer financiamento ou recurso proveniente de operações ilícitas nacionais ou internacionais.
Assinaram o acordo o Presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro e Luis Eduardo Martínez, Daniel Ceballos, Benjamín Rausseo, José Brito, Antonio Ecarri, Javier Bertucci e Claudio Fermín.
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