O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, declarou, em conferência de imprensa, a "firme oposição" do seu país à decisão das autoridades japonesas.
Lin disse que as medidas "não têm qualquer base no direito internacional".
"A China realiza operações comerciais e económicas com a Rússia com base na igualdade e no benefício mútuo, que é um direito legítimo que não deve ser perturbado por forças externas", afirmou, acrescentando que a China tomará "as medidas necessárias para proteger firmemente" os seus "direitos e interesses legítimos".
As sanções japonesas visam igualmente entidades da Índia, Bielorrússia, Emirados Árabes Unidos (EAU), Uzbequistão e Cazaquistão.
As sanções surgem depois de o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ter assinalado na cimeira dos líderes do G7, realizada em Itália em meados do mês, que o seu governo estava a preparar um novo pacote de medidas deste tipo destinadas a países terceiros que apoiam direta ou indiretamente a Rússia.
As medidas incluem o congelamento dos bens de indivíduos, empresas e outras entidades desses países e restrições aos pagamentos e outras transações de capitais, bem como a proibição de exportações japonesas para empresas sujeitas a essas medidas.
Desde o início da invasão total da Ucrânia pela Rússia, Pequim tem mantido uma posição ambígua, apelando ao respeito pelo direito à integridade territorial de todas as partes, no que se refere à Ucrânia, e às "legítimas preocupações de segurança" de todos os países, no que se refere à Rússia.
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