O anúncio foi hoje feito pelo vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis, que em declarações no final da reunião dos ministros das Finanças dos 27, no Luxemburgo, indicou que a UE está "disponível para fornecer uma parte considerável dos 50 mil milhões de dólares acordados no G7" (grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).
"Nesta fase, não podemos dizer qual a dimensão potencial do empréstimo da UE porque isso dependerá da vontade dos outros parceiros do G7 em contribuir", adiantou Valdis Dombrovskis.
A ajuda europeia à Ucrânia no seguimento da invasão russa foi um dos principais pontos de discussão na reunião dos ministros das finanças da UE, uma semana depois de os líderes das sete maiores economias terem acordado conceder um empréstimo de 50 mil milhões de dólares à Ucrânia, financiado pelos lucros dos ativos russos congelados pelas sanções.
A maior parte destes ativos está no espaço comunitário e, especialmente na Bélgica, num total de mais de 200 mil milhões de dólares (cerca de 190 mil milhões de euros).
A UE já tinha aprovado, em maio, um acordo para utilizar os lucros que os bens russos geram para mobilizar assistência militar (90%) e macrofinanceira (10%) a Kyiv.
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