Os nacionais da Polónia passam assim a poder permanecer no país asiático para turismo, negócios ou trânsito durante 15 dias, sem precisarem de visto, detalhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado. A política permanecerá em vigor pelo menos até dezembro de 2025.
Em novembro, a China anunciou que os cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Malásia beneficiariam de uma isenção de visto unilateral.
Em março, o Governo chinês alargou a medida a mais seis países europeus --- Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo. Este mês passou também a incluir Austrália e Nova Zelândia.
A razão para a exclusão de Portugal permanece uma incógnita para a diplomacia portuguesa. O embaixador português em Pequim, Paulo Nascimento, disse à agência Lusa "não entender" o critério.
Especialistas defendem que a morosidade dos procedimentos de pedido de visto e o preço dos bilhetes de avião são as principais razões pelas quais o turismo estrangeiro ainda não atingiu os níveis anteriores à pandemia da covid-19, durante a qual a China impôs um encerramento quase total das fronteiras.
Andrzej Duda iniciou no fim de semana uma visita à China que se prolonga até quarta-feira com a participação, em Xangai, a capital financeira chinesa, num fórum económico.
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