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NATO? EUA lamentam falta de progresso da Geórgia em cumprir critérios

O secretário-adjunto interino norte-americano para Assuntos Políticos, John Bass, lamentou a falta de "progressos" da Geórgia no cumprimento das obrigações de adesão à NATO, considerando "muito perturbadores" os últimos meses do Governo.

NATO? EUA lamentam falta de progresso da Geórgia em cumprir critérios
Notícias ao Minuto

08:18 - 25/06/24 por Lusa

Mundo NATO

De acordo com Bass, a Geórgia irá tornar-se membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) quando "os aliados avaliarem que o país está preparado para cumprir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a defesa dos princípios fundamentais da governação democrática, incluindo o princípio fundamental de que as pessoas são livres para escolher seus próprios líderes".

Num 'briefing' de antecipação da próxima Cimeira da NATO, que decorrerá de 09 a 11 de julho em Washington e na qual se assinalarão os 75 anos da Aliança, John Bass afirmou que, desde que foi embaixador na Geórgia (2009-2012), "não foram observados progressos no país em relação ao cumprimento dos objetivos" de adesão à organização.

Bass considerou ainda "profundamente perturbador" ver o partido no poder, Sonho Georgiano, "a desgastar agora os alicerces da governação democrática na sociedade".

"É profundamente perturbador e triste ver as aspirações e sonhos de uma sociedade inteira tornarem-se reféns das queixas de um indivíduo: Bidzina Ivanishvili", acrescentou na conferência de imprensa acompanhada pela Lusa na noite de segunda-feira, referindo-se ao milionário considerado o líder paralelo da Geórgia.

Primeiro-ministro de 2012 a 2013 e hoje presidente honorário do Sonho Georgiano, Ivanishvili é suspeito de proximidade com a Rússia, país onde fez fortuna.

Embora alegue querer trazer a Geórgia para a União Europeia (UE), fez recentemente declarações hostis em relação ao Ocidente e vê as organizações não-governamentais como um inimigo interno, num país que terá eleições legislativas em outubro.

A Geórgia, uma antiga república soviética, formalizou o pedido de adesão à UE em março de 2022, pouco depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia.

Antes da invasão de 22 de fevereiro, a Rússia exigiu garantias por tratado de que a Ucrânia e a Geórgia nunca se tornariam membros da NATO.

A NATO recusou dar tais garantias e reafirmou a política de "portas abertas" da aliança de defesa ocidental.

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