Katz respondeu nestes termos a uma declaração da missão do Irão nas Nações Unidas segundo a qual, caso Israel lançasse uma "agressão militar abrangente" contra o Líbano, "todas as opções, incluindo o envolvimento total do eixo da resistência, estariam sobre a mesa".
Katz enviou uma resposta "clara" a Teerão através da rede social X (antigo Twitter): "se o Hezbollah não cessar fogo e não se retirar do sul do Líbano, atuaremos contra ele com toda a força até que a segurança seja restabelecida e os habitantes possam regressar às suas casas", escreveu.
Na mensagem, o governante advertiu ainda Teerão de que "um regime que ameaça destruir merece ser destruído", num cruzamento de declarações que ocorre num momento particularmente alarmante na fronteira israelo-libanesa.
Desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, na sequência dos ataques do Hamas, em 07 de outubro, o Hezbollah - que é apoiado pelo Irão e tem uma influência significativa no Líbano - e o exército judaico têm estado envolvidos numa série de confrontos cada vez mais violentos.
Em consequência disso, mais de 150.000 pessoas foram deslocadas, 60.000 do lado israelita e 95.000 do lado libanês, segundo as estimativas da Organização Mundial das Migrações (OIM), tendo vários países, nos últimos dias, recomendado a não deslocação para o Líbano, dada a gravidade da situação.
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