Todos os analistas vivem fora da Bielorrússia, mas poderão ser detidos se entrarem no país, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
As condenações e as sentenças foram anunciadas na segunda-feira pelas autoridades bielorrussas.
Alexander Dabravolski, um importante assessor da líder da oposição exilada Svetlana Tikhanovskaia, foi condenado a 11 anos e meio na segunda-feira. As sentenças para os outros réus, incluindo a secretária de imprensa de Tikhanovskaia, Anna Kasulina, variaram de 10 a 11 anos.
Os condenados incluem Ryhor Astapenia, diretor da Iniciativa Bielorrússia no instituto de relações internacionais Chatham House, no Reino Unido; Yauheni Kryzhanouski, investigador associado da Universidade de Estrasburgo, em França; e Katsiaryna Shmatsina, analista de política da Universidade Estadual da Virginia (Virginia Tech), nos Estados Unidos.
Uma forte repressão começou na Bielorrússia após as manifestações que tomarem conta do país depois das eleições de agosto de 2020, cujos resultados - muito contestados pela oposição, que alega fraude -- conduziram o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, a um sexto mandato.
Lukashenko, aliado político do Presidente russo, Vladimir Putin, está à frente da Bielorrússia desde 1994.
Muitos opositores, como Svetlana Tikhanovskaia, foram forçados a deixar a Bielorrussa e outros estão na prisão.
Dezenas de grupos de direitos humanos e meios de comunicação independentes foram encerrados desde o início da repressão. Entre os presos políticos na Bielorrússia está Ales Bialiatski, fundador do grupo de direitos humanos Viasna e Prémio Nobel da Paz 2022.
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