"Os últimos dois anos e meio mostraram que a guerra na nossa região não tem uma solução no campo de batalha", declarou o ministro húngaro, na rede social Facebook, que faz parte da delegação que se deslocou a Moscovo por iniciativa de Órban.
"É necessário, o mais rápido possível, um cessar-fogo e conversações de paz para acabar com o sofrimento humano. Esperamos que a reunião de hoje em Moscovo nos possa aproximar da paz", afirmou Szijjarto.
Orbán, cujo país assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE) em 01 de julho, viajou hoje para Moscovo dias depois de fazer a sua primeira visita a Kyiv desde o início da invasão russa da Ucrânia - que aconteceu em 24 de fevereiro de 2022.
Embora o próprio Orbán tenha indicado que não poderia falar em nome da UE, Bruxelas apressou-se em deixar claro que a visita do primeiro-ministro húngaro a Moscovo deve ser enquadrada "exclusivamente" no quadro das relações "bilaterais" entre a Hungria e a Rússia, posição também tomada pela NATO.
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