"Orgulhoso de ser a primeira mulher negra". Biden comete (nova) gafe
Novo deslize do chefe de Estado, de 81 anos, aconteceu durante uma entrevista a uma estação de rádio.
© Drew Angerer/Getty Images
Mundo Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cometeu uma (nova) gafe. Desta vez, descreveu-se a si próprio como a "primeira mulher negra, a servir com um presidente negro".
Este deslize do chefe de Estado, de 81 anos, aconteceu durante uma entrevista, na quinta-feira, na estação de rádio WURD de Filadélfia. Além disso, a gafe surgiu quando descrevia o facto de ter sido vice-presidente do antigo presidente Barack Obama e depois ter escolhido Kamala Harris, atual vice-presidente, como sua candidata.
"A propósito, estou orgulhoso de ser, como disse, o primeiro vice-presidente, a primeira mulher negra, a servir com um presidente negro", disse à apresentadora Andrea Lawful-Sanders.
Segundo a imprensa norte-americana, Biden cometeu vários erros durante a entrevista, que surge depois das críticas ao seu desempenho no debate presidencial que o colocou frente a Donald Trump.
"I am the first black woman to serve with a black president" - Biden just declared
— End Wokeness (@EndWokeness) July 4, 2024
Source: Philadelphia radio (WURD) pic.twitter.com/rKB9zGipPl
Face ao sucedido, Ammar Moussa, porta-voz da campanha de reeleição de Biden, criticou os meios de comunicação por destacarem as gafes do presidente.
"Isto é absurdo", escreveu Moussa, numa publicação nas redes sociais. "Era muito claro o que o presidente queria dizer. Isso seria considerado um padrão de discurso perfeitamente normal para qualquer outra pessoa na América, e certamente tem sido normal para Joe Biden em toda a sua carreira. O que é que ainda estamos a fazer?", interrogou.
Recorde-se que depois do debate televisivo com o candidato republicano - onde por vezes Biden não conseguiu acompanhar o fio da conversa ou as suas palavras não foram compreendidas - o presidente tem enfrentado uma pressão crescente para abandonar a sua candidatura.
Analistas políticos, meios de comunicação, doadores democratas e dois membros do Congresso apelaram publicamente a Biden para retirar a nomeação.
Duas sondagens realizadas após o debate da semana passada e publicadas na quarta-feira também revelaram que a vantagem de Trump em estados-chave aumentou desde a noite do debate.
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