Pedro Sánchez saúda sim dos franceses e britânicos ao "progresso social"

O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, destacou hoje o "sim" de franceses e britânicos ao "progresso social" e o "não ao retrocesso nos direitos e nas liberdades", numa mensagem na rede social X.

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© DENIS BALIBOUSE/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
07/07/2024 23:32 ‧ 07/07/2024 por Lusa

Mundo

Eleições em França

"O Reino Unido e a França disseram SIM ao progresso e ao progresso social e NÃO ao retrocesso nos direitos e nas liberdades", segundo o governante espanhol, numa referência às eleições legislativas desta semana, nas quais "dois dos maiores países da Europa escolheram o mesmo caminho que a Espanha escolheu há um ano: a rejeição da extrema-direita e o compromisso firme com uma esquerda social que enfrenta os problemas das pessoas com políticas sérias e corajosas".

Sánchez defendeu ainda que "não se pode negociar com a extrema-direita, nem governar com ela", no dia em que se realizou a segunda volta das legislativas francesas e quatro dias depois dos trabalhistas liderados por Keir Starmer garantirem a vitório no Reino Unido.

Depois da divulgação das projeções dos resultados da segunda volta das legislativas antecipadas em França, que colocam a aliança de partidos de esquerda à frente do bloco macronista e da extrema-direita, "em Paris o entusiasmo, em Moscovo a desilusão, em Kiev o alívio, o suficiente para estar feliz em Varsóvia", escreveu o primeiro ministro polaco e antigo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, também no X.

No início deste mês, Tusk alertou para um "grande perigo" para a França e para a Europa, na sequência da vitória da extrema-direita na primeira volta das eleições francesas.

Tusk tinha alegado nomeadamente a "influência russa" em "muitos partidos radicais de direita na Europa".

O Presidente colombiano, Gustavo Preto já felicitou a Nova Frente Popular francesa, dada como vencedora das eleições nas projeções.

"Há batalhas que duram apenas alguns dias, mas que definem o destino da humanidade. A França travou uma dessas batalhas. A Frente Popular ganhou. Os nazis estão a recuar. A humanidade tem uma nova oportunidade", afirmou o colombiano no seu perfil na rede social X.

As estimativas divulgadas após o fecho das urnas da segunda volta das legislativas apontam uma vitória da Nova Frente Popular, com 172 e 215 deputados, enquanto o bloco de Emmanuel Macron poderá contar com 150 a 180 lugares, à frente do partido de extrema-direita, com 115 a 155 deputados eleitos.

Na primeira volta, em 30 de junho, o partido de extrema-direita conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.

Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI), partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%. O Ensemble (Juntos) obteve 20%.

As legislativas francesas foram convocadas por Macron, após a derrota do seu partido e a acentuada subida da União Nacional nas eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho. A escolha de um novo executivo deveria ocorrer apenas em 2027.

Leia Também: A "esperança" e a "derrocada". As reações à vitória da Esquerda em França

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