"Um dos maiores hospitais infantis da Europa" foi atingido, "há pessoas debaixo dos escombros e o número exato de vítimas é atualmente desconhecido", afirmou Zelensky na rede social X, publicando um vídeo do edifício muito danificado.
"A Rússia não pode alegar que não sabe onde caem os seus mísseis e deve ser responsabilizada totalmente por todos os seus crimes", acrescentou Zelensky.
Pelo menos 20 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas hoje após ataques russos a várias cidades ucranianas, que ativaram as defesas antiaéreas do país, segundo as autoridades locais.
As forças russas dispararam "mais de 40 mísseis" hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, alertou, mais cedo, o Presidente ucraniano no Telegram.
Okhmatdyt Children's Hospital in Kyiv. One of the most important CHILDREN’S hospitals not only in Ukraine, but also in Europe. Okhmatdyt has been saving and restoring the health of thousands of children.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) July 8, 2024
Now that the hospital has been damaged by a Russian strike, there are… pic.twitter.com/TmRlUmSBri
Além de Kyiv, "Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk" foram afetadas, afirmou Zelensky, acrescentando que edifícios de apartamentos, infraestruturas e um hospital infantil foram afetados.
"Todos os serviços estão mobilizados para salvar o maior número de pessoas possível", acrescentou o presidente ucraniano.
As autoridades ucranianas disseram que, até ao momento, pelo menos sete pessoas morreram na capital, Kyiv, e 10 em Kryvyi Rih (nordeste) após os ataques de hoje das forças russas, deixando várias dezenas de feridos.
Na cidade de Pokrovsk, na província de Donetsk, foram relatadas três mortes, segundo o seu governador, Vadim Filashkin, que lamentou que a cidade tenha se tornado um dos alvos hoje dos ataques massivos dos russos por todo a Ucrânia.
Volodymyr Zelensky é esperado em hoje na Polónia, antes de ir para a cimeira da NATO em Washington, anunciou o gabinete do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
A NATO reúne-se numa cimeira entre terça-feira e quinta-feira em Washington, mais de dois anos depois da invasão russa da Ucrânia.
A Polónia e a Ucrânia poderão assinar hoje um tratado bilateral sobre cooperação em defesa em Varsóvia.
A Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia e a Rússia, está entre os mais fortes apoiadores de Kyiv. Os polacos também acolheram massivamente os ucranianos que fugiam da agressão russa contra o seu país.
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