Um enviado semelhante vai ser nomeado em breve para combater a islamofobia na Austrália, disse aos jornalistas o primeiro-ministro, Anthony Albanese, no Museu Judaico de Sydney.
Caberá aos dois representantes promover a coesão social, reforçou.
Albanese nomeou a advogada Jillian Segal como "enviada especial para combater o antissemitismo na Austrália" durante três anos.
Segal considerou chocantes as estatísticas sobre o antissemitismo na Austrália.
As denúncias de antissemitismo aumentaram 700% logo depois de os militantes do Hamas terem desencadeado a guerra em Gaza, atacando Israel em 07 de outubro, e continuam a ser 400% a 500% mais elevadas do que antes do conflito, afirmou a enviada especial.
Os relatos incluem boicotes e a vandalização de empresas de propriedade judaica, bem como a exclusão de artistas judeus e proibições nas redes sociais que restringem a visibilidade destes, indicou Segal.
"Infelizmente, não existe uma resposta única para o problema perene do antissemitismo", disse.
"Mas a criação desta função mostra a determinação do Governo em enfrentar este mal e garantir que ele não corroa a bondade que existe na nossa sociedade", acrescentou.
Leia Também: Austrália condena ataques "abomináveis" a hospital pediátrico em Kyiv